PABLO NERUDA (SONETO)
PABLO NERUDA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Um grande Nobel a estátua como de Buda,
Terno importado que o luxo a tudo usa...
Canto geral do Chile ligado a paz da bermuda,
Exílio pelo mundo a política de uma blusa.
Versos sublimes escrevia Pablo Neruda...
Herdades que a clareza do mundo refuga...
Plantadas à germinação da fecunda muda,
Metodologia que a literatura a tudo estuda...
Confessando o que viveu a uma forte fuga,
Amou e se apaixonou a algo que se aluga...
Molhado até que alguém chegue e a enxuga...
Velho demonstrando às insígnias das rugas...
Letrando as marcas como que das verrugas,
Poemas temas contextualizando a forma inclusa.