AR CONDICIONADO (SONETO)

AR CONDICIONADO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Do calor lá fora ao frio aqui dentro de casa,

Condicionando o ar fresco a gelado a asa,

Quarto e cama de casal a privacidade que vaza,

Vaga-lumes transparentes voando alto a NASA.

Roupas pesadas a baixa temperatura que extravasa,

Lençóis a cobertores pelo grau que faz estrada,

Portas fechadas pelos corredores ou as escadas,

Sozinho, sombrio ou acompanhado da pessoa amada.

Forte ou fraco a umidade ou teor a vara de uma fada,

Alentos dos descansos avanços das horas que a tarda...

Despertando volumes pelo silêncio que a expectativa guarda.

Portas e janelas vedadas pelo encaixe perfeito que alarda...

Aparelho de ar condicionado repercutindo a uma farda,

Efeito do pior de lá de fora trocado pelo melhor incolor imbasa.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 20/05/2021
Código do texto: T7259710
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