Punhal do desamor... [Soneto desamor]
Punhal do desamor...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Poeta do Cotidiano® - Príncipe Poeta®
Concebida em: Piracicaba-SP, 29/abril/2021 – 18h52
Neste peito 'habita' o punhal do desamor,
Cravado bem profundo, pois lá esquecido,
Descrente dos sentimentos e das emoções,
Ansioso por 'nascer' enfim o amor sincero;
Neste peito 'habita' o punhal do desamor,
Ferido e negligenciado, em utópico aguardo,
Esperançoso d'aquele ser 'vestido' a pureza,
Que enfeitiça, arrepia e seduz na pele, cativa;
Antes assim, 'preso' ao veneno desta ilusão,
No sonhar d'um tempo feito a romantismo,
Onde prazer e apaixonar 'floresçam' n'alma;
Antes assim, 'preso' ao veneno desta ilusão,
Sofro com minha solidão, com meu silêncio,
Clamo a Cronos a permissão para este idílio.
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Idílio – amor terno e delicado.
Cronos – deus do tempo – mitologia grega