ESCRAVIDÃO - SAMBA (SONETO)

ESCRAVIDÃO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Desde o começo do mundo a escravidão imperava,

Civilizações antigas praticavam estes processos,

Sobre povos inferiores para os superiores acessos,

Servindo compulsório a propriedade que a comandava.

Sumérios, caldeus ou grandes reinos a proporcionava,

Comercialização de humanos ou serviços confessos...

Adultos, velhos, jovens e crianças eram como abscessos,

Vitória do mais forte que guerreava o que era conquistada.

Pirâmides, mausoléus, estátuas e castelos que elevava,

Reinados as pedras retiradas das pedreiras a pedradas,

Trabalhando fortemente irreconhecível sob os excessos.

Faróis ou jardins suspensos da morte que era rejeitada,

Galés das embarcações as ondas serem navegadas...

Chegando e restando a África subsaariana a progresso.

Dos portos clandestinos da África saíram os escravos,

Capturados por dividas, guerras, apostas e sequestros,

Aliciamentos, ou disputas de jogos apostados aos restos,

Beneficiando aos mais abastados como os mais bravos.

Entregues aos europeus ou asiáticos como aos eslavos,

Embarcações dos tráfegos atendendo a alguns manifestos...

Encomendas ou feiras escravas das alfândegas dos modestos,

Senhores dos engenhos ou de fazendas arrendadas a cravos.

Plantações agrícolas a lucros real como que dos centavos,

Colheitas fartas das especiarias carregadas nos alvos...

Puxando mulas paquidermes ou nas costas dos encestos.

Mercadoria mais valiosa a qualquer preço dos desejos calvos,

Ter mais escravos era a maior posição social a qualquer ressalvo...

Espalhando pelo mundo a cor de pele negra a algum protesto.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 03/04/2021
Reeditado em 11/05/2021
Código do texto: T7222641
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