SONETO CANSADO
Tantos sentires tão doídos
Dores que também são nossas
Parece que fomos moídos
Opacidade no olhar vida sem bossa
Tudo está desnorteado e parado
Limbo nú sem céu ou inferno
Muitas coisas postas de lado
Primavera sem flor morno Inverno
O estupor é doloroso e constante
Diário e desconstrutor de alma
A resiliência é quase um mutante
O passado tão relembrado
Faz-se presente à toda hora
Desejos de um fim abençoado
Tantos sentires tão doídos
Dores que também são nossas
Parece que fomos moídos
Opacidade no olhar vida sem bossa
Tudo está desnorteado e parado
Limbo nú sem céu ou inferno
Muitas coisas postas de lado
Primavera sem flor morno Inverno
O estupor é doloroso e constante
Diário e desconstrutor de alma
A resiliência é quase um mutante
O passado tão relembrado
Faz-se presente à toda hora
Desejos de um fim abençoado