SAMBA SAMBA (SONETO)
SAMBA SAMBA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Uma mulata requebrando sambando a sua arte,
Sapato alto no asfalto aparato da roupa brilhante,
Decotes holofotes do corpanzil ilustre e radiante...
Bateria afiada, sambando andando ou pulando a parte.
Juntando a um mulato fazendo a cortesia estandarte,
Noite raiando o lindo dia na madrugada festejante,
Grupos de pagode prefácios do enredo adiante...
Palcos, passarelas ou avenidas luzes do planeta marte.
Jogando a dama sobre o joelho as pernas guindastes,
Síncope do molejo a ginga do couro a cordas tocantes,
Percussões das baquetas ou a mão no som baluarte.
Batendo com as palmas das mãos cantando lacrimejante...
Desfiles apresentações as plateias arquibancadas relevantes,
Samba samba da mulata rebolando e o passista esporte.
Batucando e sambando ambos personagens a grande porte.