A GUILHOTINA II (SONETO)
A GUILHOTINA II (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Surgida na Revolução Francesa como punição,
Decepando as cabeças dos condenados a morte,
Pelas leis democráticas das decisões a cortes,
Definido pelo parlamento arbitrário a sua execução.
Bastilha a guilhotina aplicado nós inimigos da nação,
Danton, Marat, Robespierre arqui-rivais a grande porte,
Luiz XVI, Maria Antonieta, clérigos a julgo consortes,
Triconautas testemunhando tudo a pura percepção.
Aparador das resmas de papel colocando duplicação,
Livros enciclopédicos ou teóricos pronto a revelação,
Voluntários reacionários ou retaliações da convulsão.
1789, Paris saqueada por todo local a cada recorte...
Historiadores iluministas foram causadores e repórter;
A mais cruel atitude do carrasco enforcando ou cortando a mão.
Sangue jogado no Rio Sena causando uma histórica vermelhidão,
Por baldes vasilhames dos decapitados corpos a cabeças
a condenação.