A GUILHOTINA II (SONETO)

A GUILHOTINA II (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Surgida na Revolução Francesa como punição,

Decepando as cabeças dos condenados a morte,

Pelas leis democráticas das decisões a cortes,

Definido pelo parlamento arbitrário a sua execução.

Bastilha a guilhotina aplicado nós inimigos da nação,

Danton, Marat, Robespierre arqui-rivais a grande porte,

Luiz XVI, Maria Antonieta, clérigos a julgo consortes,

Triconautas testemunhando tudo a pura percepção.

Aparador das resmas de papel colocando duplicação,

Livros enciclopédicos ou teóricos pronto a revelação,

Voluntários reacionários ou retaliações da convulsão.

1789, Paris saqueada por todo local a cada recorte...

Historiadores iluministas foram causadores e repórter;

A mais cruel atitude do carrasco enforcando ou cortando a mão.

Sangue jogado no Rio Sena causando uma histórica vermelhidão,

Por baldes vasilhames dos decapitados corpos a cabeças

a condenação.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 17/03/2021
Reeditado em 17/03/2021
Código do texto: T7208797
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.