NA MINHA VÃ INOCÊNCIA

Na minha vã inocência ainda acredito no homem

Em toda a sua decência e verdade explicita

O que não creio é nas religiões que o consomem

E que a sua palavra fundamentalista e implícita

Os cegue de tal maneira que não vejam mais além

Do que a sua própria liberdade lhes incute

Não me contradizendo, bem sei que estão aquém

De todo o homem que sua vida sem receios discute

Não nos devemos prender por nada aleatório

Reinantes deste mundo só a paz tem significado

De contrário não passa dum imenso crematório

Que nos retira o bom julgamento inerente a todos

Pois que acabem de chorar seu triste fadário

E sorrindo à vida comportem-se com bons modos

Jorge Humberto

01/11/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 02/11/2007
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