SOMBRAS
Sou flama nascido de uma lágrima;
Pela força da natureza que exala;
A vida em eu construída por um beijo;
Dos olhos tristes que me afagam.
Sou caminhos nevoentos que sorri;
E, devora a cria que se ama;
Para ser vida em mim dividida;
Em alma, corpo e espírito.
Não foi o bastante para nascer...
Renascer todos os dias em chuva;
Para molhar a vida enxergada.
Se de todos os caminhos eu fui parido;
Na dúvida de ser num estar, continuo...
E, faço-me presente numa lágrima.