POVOS BÁRBAROS (SONETO)
POVOS BÁRBAROS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Durante a existência do império romano,
Circulavam pela Eurásia nômades guerreiros,
Bárbaros furiosos espadachins ou arqueiros,
Entre os imperadores Nero à Diocleciano.
Da tartaria ou Citas entre o mar Cáspio estrangeiro,
E mar Negro como povo brutal causadores inteiros,
Pânico e do terror as vestes de couro ou um pano...
Anglos, Saxões, Visigodos, Ostrogodos e os Alanos.
Lombardos, Francos, Borgonheses, Vândalos insanos,
Suevos, Hérulos e os impiedosos Hunos soberanos,
Sobre todos os demais povos bárbaros trigueiros.
Aliaram a destruir o império romano do ocidente ponteiro,
Para concluir pelo término deste reinado do oriente costeiro;
A tudo que transformar em ruinas ou que for matando.
Invadiram diversas civilizações ou cidades porteiras,
Perseguiram o cristianismo como de seu rumo estradeiro;
Apossaram de tudo de quem o matavam interesseiros,
Tomando ou apossando suas mulheres e crianças veganos.
Tornavam os derrotados em escravos ou lacaios tiranos,
Ou purificação sua raça por não ter filhos a terceiros;
Alimentavam de animais selvagens as bagagens freteiras,
Dormiam em barracas portáteis a tudo que foram levando...
Eram os bárbaros temidos pelo mundo europeu cessando...
Negociadores diretos com alguns imperadores romanos;
A cada local de civilização por onde estavam galopando.
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De norte a sul ou leste a oeste devastaram travesseiros,
Derrubaram fortalezas como que de lacrado viveiros;
O mais feroz Átila o huno demolindo o que iriam transpassando.
Vencendo todos os povos como tambémos otomanos.