A QUESTÃO
Ele está fatigado da dialética enfadonha;
Do discurso fatigante da mesmice parada;
Pelos trajetos dos doutos lampejos apagados;
No consciente inflamado de giz mofado.
Ele, simplesmente ele, disse tanto;
Que por mais cansativo falar em outros;
Sublimar seria apenas uma conversa;
Onde paralisava o tempo na sala de estar.
Ó solidão, silente alma que da fala se cansa;
Num disparato momento de espera, adormece;
Na poeira da fatiga que limpa os pés da solidão.
São dos diálogos que se extrai o tudo;
Que ele amofina-se quanto se liberta;
Das idiossincrasias dessa vida que se relata.