A QUESTÃO

Ele está fatigado da dialética enfadonha;

Do discurso fatigante da mesmice parada;

Pelos trajetos dos doutos lampejos apagados;

No consciente inflamado de giz mofado.

Ele, simplesmente ele, disse tanto;

Que por mais cansativo falar em outros;

Sublimar seria apenas uma conversa;

Onde paralisava o tempo na sala de estar.

Ó solidão, silente alma que da fala se cansa;

Num disparato momento de espera, adormece;

Na poeira da fatiga que limpa os pés da solidão.

São dos diálogos que se extrai o tudo;

Que ele amofina-se quanto se liberta;

Das idiossincrasias dessa vida que se relata.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 03/02/2021
Código do texto: T7175776
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