BRANDO PRANTO

Quero chorar como um infante;

Que se perdeu no breu da floresta;

Perdendo-se pelos labirintos de lua;

Salpicadas pelas estrelas do céu.

Chorar, em cada gota de lágrima um adeus;

Uma partida sem nenhuma despedida nua;

Porque desnudo estou como o véu do mar;

Escondendo-se da melodia fúnebre do triste adeus.

Chorarei meu pranto sem olhar o oceano;

E a vida resguardar-me-á da ausência tua;

Pelos caminhos turvos que jaziam pelo mar.

As ondas pela calmaria vestir-me-ão de sol;

Quando um dia eu despertar da ilusão;

Que eu recolho-me da vida mais cedo.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 02/02/2021
Código do texto: T7175034
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