BRANDO PRANTO
Quero chorar como um infante;
Que se perdeu no breu da floresta;
Perdendo-se pelos labirintos de lua;
Salpicadas pelas estrelas do céu.
Chorar, em cada gota de lágrima um adeus;
Uma partida sem nenhuma despedida nua;
Porque desnudo estou como o véu do mar;
Escondendo-se da melodia fúnebre do triste adeus.
Chorarei meu pranto sem olhar o oceano;
E a vida resguardar-me-á da ausência tua;
Pelos caminhos turvos que jaziam pelo mar.
As ondas pela calmaria vestir-me-ão de sol;
Quando um dia eu despertar da ilusão;
Que eu recolho-me da vida mais cedo.