A VISITA DO VELHO SENHOR
No esplendor do dia, o meu riso provoca o pranto;
E, os meus olhos cerrados, emudecem;
Quando sinto a chuva cair sobre o meu corpo;
A ter a melancolia como desgosto.
Mas estou cativo no meu recanto, um repousar tranquilo;
Porque o meu coração bate unicamente por ti;
E, como os ares do céu cinzento se puseram nublado:
Tenho uma visão sepulcral de todos que me fustigaram.
Meu coração palpita de amor quando tu chegas;
Para acalantares minha tristeza pelas lembranças;
De um ontem que o hoje tenta em sombra ser vulto.
Talvez eu faça mal em recordar momentos tristes;
Pela insegurança infantil, de quem culpa eu, os tolos;
Contudo, tu sois a certeza do fim da minha angústia.