O Livro da Minha Vida
 



Vou escrever uma história de fé e fada.
Meu livro conta um romance da vida humana
porque – nos livros da vida já empoeirada –
a história é não fictícia, santa ou profana.

Enredos de amor sonhado, mas não vivido,
que desde cedo eu perdi nesta vida inglória...
Parece um livro editado – porém não lido –
cujo prefácio não diz o final da história.

Dos meus irmãos e amores só restam nada.
A história cresce – prolonga e se precipita –
na personagem da vida descendo a escada.

No livro, quase fechado, a palavra grita.
Também na página de amigos não detalhada
escureceu-se a jornada que fora escrita.


 



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