BODEGA DO AMOR
Às vezes, perco a mente em confusão.
Não, os negócios não causam problema,
Em mim a confusão tem como tema
Coisas ditadas pelo coração.
Há vez que o mal começa no dilema,
Se pelo sim decido ou pelo não,
Mas se em negócio tenho a solução,
Em coisas de amor não sigo o lema.
Conheço a esperteza do vezeiro
Que me tenta passar como dinheiro
Estátua de santo de pau oco.
Mas dela não sei se é falsa a entrega,
E penso que em questões dessa bodega
Alguém compra fiado e sai com troco.