"ESQUINA do PASSADO"
Eu parado, na esquina que divisa
O passado, deste hoje bem agora
Eu flagrei, como máquina precisa
O instante remarcando cada hora
A passada, já se foi e não vigora
Lembrança só ficou da existência
O presente, de súbito, ela devora
Rumina e regorgita sem decência
Equivalência do que foi um dia nobre
Eu revejo, no espelho, que não cobre
O espectro, perfeito, em que se abre
O túnel que passei, mas de tão pobre
De espírito, nem via, que uma esnobe
Bainha era vazia, bela, mas sem sabre...
LUDY, boa sorte, boa prova.
Cwb, 071027, 22:02h. - Sds.