Gosto...
Gosto de literatura em geral, de poesia em especial.
Dos escritores clássicos nacionais e de vários alienígenas, como portugueses, espanhois, italianos, latino-americanos, etc.
Gosto de escrever...
Só falta aprender...
Abaixo alguns de meus textos mais lidos, aqui publicados desde 02.02.2007...
A lua se esconde, ao ver que a noite morre
Acordam os pássaros em mil despertadores
Despercebidos, que se contorce em dores
Certo corpo insone, que a solidão percorre
Busca a presença, tua, única que o socorre
Contra a saudade, que a tudo a ti remete
Pra findar o pranto, que em sal se converte
E secam as folhas donde o orvalho escorre
Neste quadrante o alvorecer discorre
Sobre a brancura que a noite não tinha
Sobre a candura que não se avizinha
Sobre a saudade que esta noite minha
Vitimizou-me, como lhe sempre ocorre
Que lentamente, apagando... morre!
Ludy! Não demore... sua ausência é angustiante...
Lobo da Madrugada
Publicado no Recanto das Letras em 29/06/2007
Código do texto: T545704
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"AMOR É ..."
Disse Camões em lindo cancioneiro
“Amor é fogo que arde sem se ver”
É bem da vida sem dono e paradeiro
É o não saber se a lua vai nascer
Amor é chama que arde sem doer
É a prisão que cativa o prisioneiro
Que o acorrenta em doce padecer
E de bom grado aceita o cativeiro
É esperança guardada no celeiro
É agulha encontrada no palheiro
Onde aguardava tão-só o perceber
Amor é perdão cedido por primeiro
É doar ação em tudo e por inteiro
Sem esperar nada em troca receber
Lobo da Madrugada
Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2007
Código do texto: T396304
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“MENDIGO DE UM BEIJO”
(Soneto para a Ludy)
Essa vontade me arrasa
Ofusca-me a felicidade
Queima-me a dignidade
Bota meu brio na brasa
Vem a lembrança tardia
Do último beijo ardente
Do que a boca da gente
Nunca, jamais se sacia
E a saudade que agora
Meu pobre peito devora
Sem um dó!
Mate-me esta fome louca
De mais um beijo na boca
Unzinho só!
Lobo da Madrugada
Publicado no Recanto das Letras em 29/05/2007
Código do texto: T505916
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"FRAGRÂNCIA DE SAUDADE"
(Soneto para Ludy)
Menina, as saudades tuas
Conspiram-me desencanto
Flagradas nesse momento
Que de sofrer tenho tanto
Com elas tu me insinuas
Ensaias na face um pranto
No ápice desse tormento
Calvário no campo santo
Não há peito que se aprume
Não há jeito que se arrume
Em tua ausência, é verdade
Em justificar meu queixume
Se o cheiro de teu perfume
Tem fragrância de saudade...
Su, é vero... estou com sds de vc...
Lobo da Madrugada
Publicado no Recanto das Letras em 07/03/2007
Código do texto: T404433
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“SONHEI CONTIGO”
(Soneto para Ludy)
Tive um sonho como antigamente
Vestido longo, negro e elegante
Que desvestir-te, rubro e ofegante
Tentava eu tanto, feito adolescente
Mas despertei-me e vi-te tão distante
E vacilante ainda inda me vi contente
Mas a razão me mostrou-te ausente
Bateu no peito a dor dilacerante
Meu cardiologista, sempre previdente
Receitou remédio, o único eficiente
Contr’essa saudade, louca, exorbitante
Pôs no papel, com seu timbre aparente
Que minha cura só hei de ter no instante
Em que teus olhos me virem, novamente.
(*) Um ano (e três meses) sem teus olhos...
Mas agora falta pouco e a lua, ainda não cheia, mas já será crescente...
Lobo da Madrugada
Publicado no Recanto das Letras em 13/05/2007
Código do texto: T485323
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"POR TI" (Soneto para a LUDY)
Por ti a espera não adoece e não se cansa
Por te esperar sei que não cresce a crença
De que o esperar se resvale na descrença
E renovo os sonhos no vale da esperança
Se às vezes a ansiedade de pretensa
Renitente anunciando um ponto final
Vem me negar a esperança por sentença
Então vou recorrendo a cada tribunal
Ainda que prescrito apelo à rescisória
Sem perder dos recônditos da memória
O por quê do esperar que não reclamo
A razão, a emoção e a história inteira
Vou dizer de forma franca e verdadeira
Em teu ouvido, bem baixinho: eu te amo...
(Véspera de um ano sem teus olhos...)
Lobo da Madrugada
Publicado no Recanto das Letras em 14/02/2007
Código do texto: T381424
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"DAS LUZES DE TEUS OLHOS LINDOS"
(Soneto para a Ludy)
Vou dar um tempo para a Jeitosinha
Pra que a “vingança” ela possa urdir
Até porque a história não é minha
E dela um dia me saiba eu redimir
De minha vida é que nesse Recanto
Certos detalhes agora aqui pontilho
Dum sorriso largo: singular encanto
Duns negros olhos: ofuscante brilho
Diga esse soneto que embora triste
O que de mais belo para mim existe
Qu’eu na retina há um ano pude ter
Inda aquecidos meus sonhos infindos
Pois são das luzes de teus olhos lindos
Que a LUA CHEIA vem se abastecer
(Há exato um ano sem teus olhos...)
Lobo da Madrugada
Publicado no Recanto das Letras em 15/02/2007
Código do texto: T382004
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