Negrinha Cor de Canela
 

Morena, se a tua pele é cor de canela,
teus olhos negros são duas contas sublimes.
Se existe aqui nesse mundo mulher tão bela,
negar a tua beleza seria um crime.

Os brancos e pretos criam boa cultura
que faz da nossa Nação esta maravilha
de um povo que se diverge, mas se mistura,
e misturado converge, ressalta e brilha.

Negrinha, eu só te convido a miscigenar,
contribuir para um mundo com mais amor
que seja tanto ou mais belo que teu olhar.

Quem sabe ter alguns filhos de meia cor...
Provar que brancos e pretos podem se amar
é tudo que meu soneto quer-te propor.


 

* Este soneto é uma homenagem a todas as negrinhas não vitimistas do Brasil, que não precisam de cotas nem de pseudos movimentos antirracistas ou  feministas para mostrarem o seu valor.
 


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