Bolos e Covas
Vertendo as tormentas fracas, confusas
Percorro os caminhos rotos e densos
Porquanto restem queimando os incensos,
Tentado, prossigo aos cantos das musas...
As ledas cantigas descem difusas...
Nas bocas rotundas, restos imensos
Dissolvem leões em breves dissensos
Nas covas escuras - Vastas Medusas!
Jucundos devoram bolos, delírios...
Segundos que passam como martírios
Invadem momentos, Ledos e covas...
Em turnos de bobos caem as máscaras,
Comendo mais bolos em nossas chácaras,
Boiadas em filas, gados em provas!