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Estou no processo de redescobrimento do eu,
depois de muito tempo achar que eu sabia quem era...

Demorei anos para, aos trancos e barrancos, tropeçar
em algo e alguém que não era o que eu queria ser...
Depois do tombo, cai em mim mesmo e resolvi não ser
o que eu era. E hoje, em processo de redescobrimento,
percebo que estou me tornando no que sempre fui,
mas não sabia.

Sou um poeta aprendiz.
Meu conhecimento é limitado e pouco, mas o suficiente para me permitir algumas aventuras na forma poética mais fantástica e celeste de todas: O soneto.

Admirando a beleza desse estilo, não consigo imaginar que o homem tenha tido a capacidade de criar algo tão belo, mágico e perfeito!

O que seria o soneto senão obra do Divino?


Defendo o poema anti-hermético.

O poeta tem a obrigação de ser claro em seus versos e em seus poemas.

Se sua poesia não é clara e tem muitos rodeios e palavras de difíceis significado e pronunciação pela massa, logo o poeta deveria guardá-los em segredo, para si.

Defendo a alta subjetividade e o uso exagerado das metáforas, elas permitem que o poema ganhe significados novos e diversos de acordo com contextos reais, permitindo a adaptabilidade do poema a qualquer tempo e época.

Se o poeta quer ser imortal, deve compor poemas imortais, que não estejam presos à raízes do tempo ou de acontecimentos que impactam apenas sua vida.

O poeta deve estar sempre à frente do seu tempo, caso contrário, deve procurar outro ofício ou hobby.

Se o poema não puder ser interpretado por diversas geraçãos sob um leque super amplo de fatos e tempos, o poeta falhou miseravelmente.

O poema nunca deve ser explicado, explanado ou descrito pelo poeta.

É obrigação dele escrever e ser subjetivo e ao mesmo tempo sucinto para que seu leitor entenda; e é obrigação do leitor se esforçar para encontrar o significado que mais se encaixa na sua vivência, caso contrário, deve procurar ler os lixos modernistas da pior espécie publicados em redes sociais modinhas e nojentas.

Reforço uma frase célebre do grandioso Mário Quintana:
Quando alguém pergunta a um autor
o que este quis dizer,
é porque um dos dois é burro.
Mário Quintana