TEMPO

Meu rosto está fatigado;

Com traços de nanquim;

Expressando meu retrato;

Num bramido sem um fim.

Meus olhos margeiam;

Nas lágrimas que choram;

Pelos mares da vida;

Que transbordam coloridos.

Fui na outrora a aurora;

Que vislumbrava o clarão;

De um horizonte perdido.

Hoje, expressado já dito;

Sou o tempo desta aurora;

Que morre sem despedidas.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 22/11/2020
Código do texto: T7117558
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