CINQUENTA TONS DE CINZA (SONETO)
CINQUENTA TONS DE CINZA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Toda mulher é bem maior que qualquer prepotência,
Pelo masoquismo vexatório, ou idealista do propulsor,
Instrumento de sujeição passiva do escolhido possuidor,
Que submete as relações que vingoram a benevolência.
Para pior ou talvez a melhor as raras consequências...
Chibatadas daquelas cruéis desumanas que dá a dor,
Posicionada a escravatura seja ela a elevada cor,
Representando o seu papel com estrutura as ciências.
Mulher tende a ser mulher a matriz da conveniência,
Uma flor reluzente a cada atitude cara a resiliência...
Ocupando seu posto ultra-exposto por onde expor.
Sua beleza, ou nobreza de ser sublime a um andor,
Sobre submetimentos de que a nada vai contrapor,
Contemplações a que sobrepõe a sua descrença.
Mulher tem que ser mulher e nunca instrumento a saliência.