CINQUENTA TONS DE CINZA (SONETO)

CINQUENTA TONS DE CINZA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Toda mulher é bem maior que qualquer prepotência,

Pelo masoquismo vexatório, ou idealista do propulsor,

Instrumento de sujeição passiva do escolhido possuidor,

Que submete as relações que vingoram a benevolência.

Para pior ou talvez a melhor as raras consequências...

Chibatadas daquelas cruéis desumanas que dá a dor,

Posicionada a escravatura seja ela a elevada cor,

Representando o seu papel com estrutura as ciências.

Mulher tende a ser mulher a matriz da conveniência,

Uma flor reluzente a cada atitude cara a resiliência...

Ocupando seu posto ultra-exposto por onde expor.

Sua beleza, ou nobreza de ser sublime a um andor,

Sobre submetimentos de que a nada vai contrapor,

Contemplações a que sobrepõe a sua descrença.

Mulher tem que ser mulher e nunca instrumento a saliência.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 12/11/2020
Código do texto: T7110248
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