A CASA
Na minha casa de sombras;
As janelas estão fechadas;
Com portas abertas;
E, cortinas voando ao relento.
As sombras em cores, vestem-me;
E, eu poso ser o ar em poesia;
Atravessando os comados;
Num aquarela de cores d'alma.
Deixo-me que meu rosto se esconda;
Diante das águas que me molham;
Pela angústia de amar um lugar vazio.
Memórias escritas me faz história;
Entre as gélidas paredes nuas;
Que um dia foi vista em luzes.