IMPERMANÊNCIA
Não quero mais falar de amor;
Porque tenho minha solidão;
Como maneira impar;
De suprir meus devaneios.
Ah! como me sinto livre da ilusão;
Dessa permanência que castiga;
Os carentes que mendigam;
Por um ato de compaixão.
Da delusão olhei o meu interior;
Calado, na virtude de me ter;
Em liberta viagem ao meu eu.
Ó amor, como ser-me-ia vazia;
Viver como antes em pensar;
Se não fosse sábio observar o fim.