OS SENHORES DA GUERRA
Os senhores da guerra, ignóbil e atroz,
Continuam com sua sangria desmedida…
E é ver crianças do chão buscando arroz
Que lhes alimente um pouco mais a vida.
Rostos cadavéricos esperando a morte
Emitem sons ininteligíveis a nossos ouvidos…
Eles bem sabem qual a sua pouca sorte
Quando pelos bichos forem carcomidos.
Às potências irmanadas nada lhes importa,
Mesmo que a desgraça lhes bata à porta,
Implorando atenção para sua débil graça.
Tudo isto por petróleo e pedras preciosas,
Do vil metal estão as almas bem ociosas,
Saindo em paradas lúgubres pelas praças.
Jorge Humberto
22/10/07