OS POETAS DA MORTE
Amor é vida, nunca por nunca morte,
Quem disser o contrário vive mal sorte
Pobre de espírito, menino mui mimado
Que nunca soube que é ser-se amado
Choram os poetas a pouca desdita
Não vêem mais que uma vida contrita
Que a sua pobre e desgraçada vida
É andarem nela de forma indevida
Que asco me dá virem falar do amor
A morte, estes poetastros condicionais
Que da vida e ao que lhes dá têm pavor
Parecem umas crianças sem brinquedo
Que correm para o colo de seus pais
Na sua ignorância por seu nome medo
Jorge Humberto
22 de Outubro de 2007