O SONHAR

Os sinos badalavam e as minhas lágrimas escoriam em rio...

E, os meus amores nadavam pela minha ilusão de sonhar;

Que todo amor nesta vida é para ser eterno em juras secretas;

Como nos contos de fadas que há sempre um findar feliz.

Olhei-me no espelho quebrado, minha imagem multiplicada;

Ao perceber que as badaladas sessaram de tocar para mim;

Pus-me em lago para poder afogar-me em riso;

Depois que eu havia amado todos os homens do mundo.

Sempre desço as escadas quando o salão põe-se a bailar;

E, quando as velas que o vento apagam a chama;

Danço inebriantemente como se eu fosse o cisne.

Nesta minha vida de perfumes e amores paridos;

Sempre deixo-os me beijarem na despedida;

Porque sou eu a infinda ilusão que imagina o amor.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 14/10/2020
Código do texto: T7087051
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.