LAVO MINHAS MÃOS (SONETO)

LAVO MINHAS MÃOS (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Jesus julgado por sacerdotes e escribas,

Herodes Antipas e Pôncio Pilatos a tratos;

Voltando a multidão a Barrabás a fatos;

Contendo o descontentamento a fibras.

De nada tendo para condenar a libras...

Entregaram a cada julgador a destratos,

Jogando para lá e para cá como pratos,

Cântaros vazios quebrados as submetidas...

Governador da Judeia decisivo a contratos,

Chicotadas a confessar por muitos maltratos,

Decidido pelo povo israelita gritos e escritas.

Retirando sua culpa ao lavar as mãos restritas;

Definido pela multidão a crucificação aflitas...

Soltando Barrabás criminoso pelos relatos.

Tradicional na Páscoa soltar prisioneiro retratos,

Jesus de Nazaré e Jesus Barrabás a acatos;

Decidindo por seu revolucionário a maior aparatos.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 13/09/2020
Código do texto: T7062511
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