LAVO MINHAS MÃOS (SONETO)
LAVO MINHAS MÃOS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Jesus julgado por sacerdotes e escribas,
Herodes Antipas e Pôncio Pilatos a tratos;
Voltando a multidão a Barrabás a fatos;
Contendo o descontentamento a fibras.
De nada tendo para condenar a libras...
Entregaram a cada julgador a destratos,
Jogando para lá e para cá como pratos,
Cântaros vazios quebrados as submetidas...
Governador da Judeia decisivo a contratos,
Chicotadas a confessar por muitos maltratos,
Decidido pelo povo israelita gritos e escritas.
Retirando sua culpa ao lavar as mãos restritas;
Definido pela multidão a crucificação aflitas...
Soltando Barrabás criminoso pelos relatos.
Tradicional na Páscoa soltar prisioneiro retratos,
Jesus de Nazaré e Jesus Barrabás a acatos;
Decidindo por seu revolucionário a maior aparatos.