O ESTRANHO
Sinto-me vazio nesta cidade sem destino;
Onde as luzes acessas apagam-se do nada;
E neste absolutamente nada, o caos;
Eterna companhia da escuridão d'alma.
como flagelo, em angustia e torpor, grito:
Ó, céus! Ser-me-ia justo sofrer n'alma?
Talvez eu possa está perdido apenas;
Porque sou anjo, talvez demônio; nu.
Buscando abrigo em algum ninho;
Para poder erguer-me sozinho
Nesta terra sem campina...
Árida solidão fustiga-me em lágrimas;
E no desaguar em choro, sinto-me sozinho;
Eterno rio em busca do mar que perde-se.