ALFÂNDEGA (SONETO)

ALFÂNDEGA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

De tudo que sai ou de tudo que entra documenta,

Algo mais que lícito ou ilícito a sepultura funda...

Execução de um arquivo vivente livre a pergunta;

Última gotícula a uma jornada bem sangrenta.

Cargas pelas descargas as notas fiscais que aumentam,

Nudez a que nada vê a uma imagem de uma funda,

Fiscalização ou policiamento escoriações da tormenta,

Embarcações ilegais que sobrecarregadas afundam.

Notícias verdadeiras ou falsas as bagunças oriundas,

Da obra mal feita que a toda extensão a lama fecunda;

Crimes estatística ou indigentes a monção que compensa.

Juiz que rouba pra que seu time sempre a vença...

Rombo de irregularidades a uma cratera que aumenta,

Justiça daquelas que cumpre a regra maior a gruta.

Federal ou regional que quando pega a tudo desbunda.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 22/08/2020
Reeditado em 22/08/2020
Código do texto: T7042863
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