ÂMAGO À MOSTRA
 
Vomito alguns versos, intentos...
Dependo do refluxo do meu ego?
Alguns, doces, os distintos, eu nego,
Diversos, amenos, amargos, tantos...
 
Díspares, encharcados com meu fel,
Alentos, versos, estranhas expressões...
Soltos nos sonhos reais da vida, intenções,
Será, alcançar a flor, sem extrair o mel.
 
Meu vômito amargo, cheio de confissões,
Detalhado em versos, tantas emoções,
Vindo de um refluxo, que não sei conter.
 
Vou me ater, me vigiar, desses versos,
Esse fel, por si, mira temores diversos,
Revelando âmago, que não sei reter.
 
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires e Léo Pajeú
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 11/08/2020
Código do texto: T7032892
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.