Luz no Abismo
Enxergo a luz divinal dos abismos
E sinto o broto alado que in natura
Contempla a mais erudita cultura...
À madrugada vejo os simbolismos...
Fitando os mais eruditos achismos
Abraço a dor terrena, casta e pura
Convenço a minha aldravista ternura
Que a vida é bela feito silogismos...
E o uliginoso obstáculo eterno
Nascendo ao ventre trágico do inferno
Desorienta a caneta ao contrário!
Assim se vence as fáceis soluções
Versejo à verve que brota aos calções
Do incólume poeta! Não, otário!