O ARDOR DA PIMENTA (SONETO)

O ARDOR DA PIMENTA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Colocando na boca arde muito a pimenta,

Queima a ardência que a tudo enfrenta,

Fortaleza daquela resistente que aguenta,

Saraiva forte pelo peso que a tudo assenta.

Assentos confortáveis que na espera a senta,

Pastas daquelas colocadas nas polentas,

Abrandando a uma morosidade mais que lenta...

Colocando em algo comestível a que esquenta.

Cantos recantos que a compressão imprensa,

Pressão colisão da força expedida a uma prensa,

Fogo do jogo a vitória que a alguém pertença...

Laurel troféu esperando daquele que a vença...

Saboreado pelo recheio ou cobertura a presença,

Azeites ou óleos misturados pelo que se pensa.

Vitórias só veem para aqueles desafios da encrenca,

Desafios a fios atravessando rios a quem tenta...

Um pequeno grão arde muito quando é da pimenta;

Religião a uma importante outra escolhida crença.

Que mais ardem ao bem que faz a saúde propensa,

Moderada a sarar ou curar uma indesejável doença,

Prevenção da prudência a ciência a quem pensa...

Do sabor apetitoso que de tempero tudo incrementa.

Carne, peixe, molho ou creme pode acrescentar pimenta;

Dobradinha, mocotó, ensopado, cozido, a uma dose violenta,

Azeite de oliva ou de dendê a uma acréscimo de sabor, a propensa.

Alimentação saudável a um exercício visto por uma crença;

Digestão da hora a uma fome alarmantes das mais extensas,

almoço ou janta unidos a um lanche a uma vontade intensa.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 30/07/2020
Reeditado em 05/10/2020
Código do texto: T7020841
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