O ARDOR DA CEBOLA (SONETO)

O ARDOR DA CEBOLA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Os olhos ardem pelo ardor da cebola,

Ardem por estarem irritados demais,

Com a poluição do ar por todos os locais,

Nesta atmosfera que prende a bolha.

CFCs, dióxidos ou monóxidos a folha,

Dos carbonos transparentes a um gás,

Caldmo ou metano a fumaça aguarraz;

Contactando com os olhos a uma escolha.

A que mais limpa pela lágrima voraz,

Raspando a toda impureza que tras;

Uma visão maior a faísca que estoura.

Um espaço repleto de pigmentos que a faz,

Olhos arderem com o ardor da cebola a mais,

Visualização elástica com visão a que encolha.

Enxergando as cores das flores das papoulas.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 30/07/2020
Reeditado em 30/07/2020
Código do texto: T7020821
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