O ARDOR DA CEBOLA (SONETO)
O ARDOR DA CEBOLA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Os olhos ardem pelo ardor da cebola,
Ardem por estarem irritados demais,
Com a poluição do ar por todos os locais,
Nesta atmosfera que prende a bolha.
CFCs, dióxidos ou monóxidos a folha,
Dos carbonos transparentes a um gás,
Caldmo ou metano a fumaça aguarraz;
Contactando com os olhos a uma escolha.
A que mais limpa pela lágrima voraz,
Raspando a toda impureza que tras;
Uma visão maior a faísca que estoura.
Um espaço repleto de pigmentos que a faz,
Olhos arderem com o ardor da cebola a mais,
Visualização elástica com visão a que encolha.
Enxergando as cores das flores das papoulas.