Nas Grevas
Compor vamos versos
Nos temperos vivos
Andando em diversos
Caminhos lascivos.
E sonhos perversos
Dos Halos altivos
Que são, pois, inversos
Nos grandes cativos.
E assim ruge a lida
na maior batida
Dos anos das trevas...
E o medo descuro
Que bebe obscuro
Na lata das grevas!