O HOMEM (SONETO)
O HOMEM (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Nasceu do barro e acha que é de criptonita,
Destrói o que constrói para poder faturar,
Poluição atmosférica do que ele quer sujar,
Derruba montes quando explora terra ou brita,
Criou irreligião que a uma nova natureza a agita,
Desmatou a flora, fora a fauna de nada preservar,
Juntou bens pela vaidade que ele quer acumular,
A tudo de ruim que cada escândalo a todos grita.
Quando dar para ser péssimo um lado negro incita,
Porres dos bêbados ao vício das legais margaritas,
Jogando tudo fora naquilo que ele sempre faz gerar.
Quando dá para coisa tudo de maléfico a frente evita,
É o maior ser da terra ajudando quem carente necessita;
Quando é para ser é o melhor ou maior tanto quanto a amar.