Dualidade Arcaica
No galope dos ventos pesados, coberta
A irmansinha do céo constellado em cuidado
Circunscreve os amores da vida desperta
Onde a aurora furtiva é Levúnio calado.
Já chorando na cama, coitada, tão certa
Anciedade exclamando às estrellas do fado
Constelando os espaços na pálpebra aberta
Todo hymno de amor distrahido e adorado.
No silêncio o negror da ternura descura
Accordando o desejo da relva d'agrura
Traz no vento o feroz desatino, de leve...
Temporais de tormentos e inertes supplicios
Pesadelos vorazes, anseios fictícios
Das capellas trahidas... volvendo almocreve!