Insectos Brancos
A centésima dor dos insectos, oh fria
Corrompeu o grilhão da harmonia pisando...
Veio o céu a gritar versejando ao meu verso
O mais puro frescor dos teus lírios malditos.
O terrível furor a versão que consome
As eternas manhãs dos terrores benditos.
São as densas irmãs dos contornos ordeiros
Pregos vis... Abissais... Os efêmeros ledos...
Chuva vem colossal, e mandando o concerto
Traz o puro incomum dos dois lados altivos...
O balaio vulgar, a poterna enjaulada...
O desvelo do caos, o perverso contrito.
O final da razão contemplando os açoites
Penetrando nos céus o teu beijo mais morto!