A COROA DE ESPINHOS NA CABEÇA DE JESUS (SONETO)
A COROA DE ESPINHOS NA CABEÇA DE JESUS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Um soldado prepara uma coroa de espinhos,
E a coloca perverso na cabeça machucada,
De Nosso Senhor Jesus Cristo estigmatizada;
Esclarecendo que todo rei tem que ter uma coroa como ninho.
Fura seu dedo com um dos espinhos emparelhados,
Ferida essa que nunca sarará a um dedo indicador ou mindinho,
Que zomba de Deus como que de um pequeno a pouquinho,
Enganado ou desconhecendo que Deus é a grandeza amada.
Sob as gargalhadas e zombarias dos guardas desconjurados,
Se cumpria o que mencionava as escrituras com cada caso,
Pelo flagelo que sofreria o Filho de Deus como desalinho.
Tornando chagas as marcas saradas a cada caminho,
Pelas iniguidades do mundo prevista ou profetizada nos pergaminhos,
Pela cabeça martirizada como também do corpo Santo e Sagrado.