Jucundos à Beira-mar
Então comporemos os versos quebrados
Perante o terror abismal do perigo
Nos últimos restos do nosso castigo
Nas lúgubres horas incautas dos brados!
Os anos, os anjos morreram calados
Subiram ao céu azulado e mendigo.
Os ventos andinos sofreram no abrigo
dos lobos uivantes, satãs encarnados...
E os laivos dos tétricos versos jucundos
Pirando os hiatos dos pássaros fundos
Sofrentes e ausentes, cantores... Basaltos!
Os medos infames dos textos felinos
Comprovam o enxame dos ventos andinos
Da cor agridoce dos tempos mais altos!