O ESCRAVO
Estou me sentindo no;
Sujo n'alma por lavar;
Porque tudo é-me efêmero;
Um caos em busca do descobrir.
Ah! Quão a nuvem solida passa;
A lua cai em terra e desaparece;
Num ego louco de um grito;
Que sai da minha vida a dor.
Quem será por mim nesta hora melancólica, quem?
Que sei da angustia que me magoa em espinhos;
Pisados todos os dias em linhas de fio para tear.
Como serei eu mesmo depois do fato que advém depois do cansaço;
De tanto implorar pela vitória que está me cansando frio em fé;
Numa dor que sei o quando faz-me refém do Deus criador.