O ESCRAVO

Estou me sentindo no;

Sujo n'alma por lavar;

Porque tudo é-me efêmero;

Um caos em busca do descobrir.

Ah! Quão a nuvem solida passa;

A lua cai em terra e desaparece;

Num ego louco de um grito;

Que sai da minha vida a dor.

Quem será por mim nesta hora melancólica, quem?

Que sei da angustia que me magoa em espinhos;

Pisados todos os dias em linhas de fio para tear.

Como serei eu mesmo depois do fato que advém depois do cansaço;

De tanto implorar pela vitória que está me cansando frio em fé;

Numa dor que sei o quando faz-me refém do Deus criador.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 13/07/2020
Código do texto: T7004787
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