O LIVRO
Quem pode me chamar de louco? Ninguém.
Durante muito tempo em minha vida, eu sou...
Pensei que eu fosse o que me diziam, tolos!
Porque eles eram escravos da mediocridade.
Caçoaram de mim, caçoarão, não importa, eu sou...
E, eles vivem a cometer falacias na ignominia neles, a vida;
Por eu não fazer parte do escarnio que assolam em falsas alegrias;
Que jaz por mim, esquecimento, indiferença é óbvio, verdadeiro.
Os tolos que tentaram fustigar-me estão todos mortos;
Por serem eles desumanos, e no entanto, tornaram-se ossos.
Pela escuridão pelo qual foram escolhidos no deserto abandonado.
Eu sou a busca constante da sabedoria plena, eternizada em mim;
Páginas de uma vida que só os doutos leem com brandura o meu eu;
Que não dou-me por vencido por ser um livro que se lê.