O LIVRO

Quem pode me chamar de louco? Ninguém.

Durante muito tempo em minha vida, eu sou...

Pensei que eu fosse o que me diziam, tolos!

Porque eles eram escravos da mediocridade.

Caçoaram de mim, caçoarão, não importa, eu sou...

E, eles vivem a cometer falacias na ignominia neles, a vida;

Por eu não fazer parte do escarnio que assolam em falsas alegrias;

Que jaz por mim, esquecimento, indiferença é óbvio, verdadeiro.

Os tolos que tentaram fustigar-me estão todos mortos;

Por serem eles desumanos, e no entanto, tornaram-se ossos.

Pela escuridão pelo qual foram escolhidos no deserto abandonado.

Eu sou a busca constante da sabedoria plena, eternizada em mim;

Páginas de uma vida que só os doutos leem com brandura o meu eu;

Que não dou-me por vencido por ser um livro que se lê.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 06/07/2020
Código do texto: T6997555
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.