JESUS NA CRUZ (SONETO)
JESUS NA CRUZ (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
"Todas as coisas lhe são possíveis afasta de mim este cálice de sofrimento" e então;
"Que seja feita a sua vontade, a sua vontade é a verdadeira razão";
"Pai perdoai eles não sabem o que fazem" o perdão;
"Mulher olha aí o teu Filho" segue o voto de compaixão.
"Ao invés de água me deram vinagre para beber" insubordinação;
"Deus meu Deus meu porque me abandonaste" a remissão;
"Está tudo consumado" chegando a hora da sua morte será a redenção;
"Pai, ao Senhor entrego o meu espírito" para ressuscitar antes descer a uma mansão.
Para o além onde vivem os mortos, purgatórios a hora da avaliação;
De um alto berro morreu Jesus Nosso Senhor a contemplação;
Rasgando o Céu e a terra com um forte temporal e um terremoto a destruição,
Tirando Jesus Cristo da cruz levaram a um sepulcro por oração;
Ressuscitando foi para o Céu a Deus pai com a sua coroação;
Permanecerá sempre ao lado de Deus como uma eterna retribuição.
Ao fim daquele dia estariam no paraíso a promessa a um dos dois ladrões.