VENDAVAL (SONETO)
VENDAVAL (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Forte vento faz um silêncio triste desesperar,
Balançam as árvores dos frutos e flores belas,
Batem nas gelosias alegorias as abertas janelas,
Amores que correspondem um afago a abracar.
Tão forte que toda a tristeza poderá atravessar,
Sorrisos bonitos estampados desenhos a telas,
Passeios pelos parques caminhando as passarelas,
Por uma dor profunda que neste vento poderá parar.
Dos que se foram estando pronto a hora de voltar,
Vendaval violento daquilo que começa, ou é a acabar,
Presos procuram liberdades por estarem a sua cela.
Amando seguem passos compassos das aquarelas,
Homens e mulheres formando casais para poder casar,
Sopro da atmosfera do amor que almeja a cada um amar.