LOCKDOWN (SONETO)
LOCKDOWN (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
A ordem é fechar tudo até as portas de correr pelos trilhos,
Ninguém nas ruas ou nos bares por goles para transpassar,
Instantes obstantes daquilo que surge para poder se evitar,
Instruido do que prevenir do que pode tirar um maior brilho.
Protegendo do que poderá afetar como que de qualquer filho,
Preservando tudo de bom a que sirva ou deve pra se cuidar,
Esvaziando espaços calçadas ou passeios pelas areias do mar,
Retratando ou abandonando lugares como que de até estribilho.
Lojas fechadas ou lacradas as latas das conservas como milhos,
Estampas lajotas desenhadas as paredes encostas com ladrilhos;
Ficando em casa numa circunstância qualquer poderá preservar.
Uma coisa ruim para boa daquilo de reformulados a alcançar,
Garagens ou subsolos das ferramentas para lógico dependurar,
Lockdown previne algo a que indesejável poderá surgir a empecilho.