Soneto de Dolências

Apesar de meu contentamento

Em voz plangente canto minhas dolências

Palavras sutis, mas que dilaceram. Atenda!

Pois estas são ignotas no esquecimento.

Com estes olhos já soturnos

E o anseio no coração que pungem a alma

Canto palavras volúpias que me acalma

E caio morosamente em sono profundo

Canto, canto amadornado

A fastidiosa canção plangente

Que grita a todo momento

Por um amor que dure eternamente

Que cure este anseio que tanto almejo

Que já me deixou um tanto dilacerado.

Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa)
Enviado por Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa) em 25/06/2020
Código do texto: T6987312
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