O TELEFONE
Essa sua voz um tanto rouca;
Que escuto às vezes pouca;
Me seduz a deixar-me louco;
De tanto eu te desejar.
Ouso-o em palavras que sussurram;
Nos meu ouvidos um poema de amar;
Posso até imaginá-lo através do elo;
Que me escraviza ate eu delirar.
Ligo-te todos os dias para ouvi-lo falar;
E depois, fico em silêncio a esperar...
Voltares a falar para eu escutar.
É-me uma sensação doce que me encanta;
Faz-me ficar quente como as labaredas;
Que o fogo fátuo nunca apagará.