AMOR PARA TODA A VIDA

Quanta maldade pode existir numa mulher

Que não suporta o amor entre dois seres?

Com certeza ela própria assim o bem quer

Por não ter quem dela cuide e a seus pareceres.

Tenta por todos os meios escabrosos separar

Quem se ama muito mais que à própria vida.

Não é nem nunca será pessoa de se confiar,

Porque a ela própria, maldita, se indevida.

Amo-te, Nan, como nunca amei mais ninguém,

Por ti serei teu esposo, amante e companheiro,

Mesmo que isso cause azia a quem usa de desdém.

Cabe-nos a nós repelir tal vil e funesto animal,

Que tudo faz, quem sabe, se por dinheiro,

Sejamos enfim um só, como qualquer casal.

Jorge Humberto

14/10/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 17/10/2007
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