ANOITECER
A íris de sublime encanto prenunciando a noite bela
Traz um misto de serenidade e alegria
No perfeccionismo da mais alta poesia da natureza,
E as trevas se desfazem enquanto o sol se ajoelha no infinito!
Tudo então ganha sentido
Na calmaria silenciosa e terna desse apogeu de paz,
E meus olhos se inebriam
Com o lume da divindade... Razão de o meu pensar.
Em tons de suave melancolia e glória
A lembrança crepuscular permanece tácita,
Como as lendas da infância perpetuando na memória.
É como se chuva de estrelas caísse do céu,
Distraindo a parte triste do mundo
E as auguras nefastas de abandonados mausoléus.