ANOITECER

A íris de sublime encanto prenunciando a noite bela

Traz um misto de serenidade e alegria

No perfeccionismo da mais alta poesia da natureza,

E as trevas se desfazem enquanto o sol se ajoelha no infinito!

Tudo então ganha sentido

Na calmaria silenciosa e terna desse apogeu de paz,

E meus olhos se inebriam

Com o lume da divindade... Razão de o meu pensar.

Em tons de suave melancolia e glória

A lembrança crepuscular permanece tácita,

Como as lendas da infância perpetuando na memória.

É como se chuva de estrelas caísse do céu,

Distraindo a parte triste do mundo

E as auguras nefastas de abandonados mausoléus.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 18/06/2020
Código do texto: T6980776
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