A MULHER VESTIDA DE LUA

Uma mulher andava solitária;

Pela infinita planície de rosas;

Com o vento soprando seus cabelos;

Naquele entardecer primaveral;

Anoiteceu em seu corpo, a lua;

E seus olhos perderam-se no breu.

Tornando-a madrugada em pétalas;

Ao cair a brisa fresca em lua.

Tornou-se nascedouro de rio em mar revolto;

Correnteza que desliza pelas pedras e deságua;

No véu das estrelas escuras que a iluminavam, nua.

No caminho de sua cantiga em sentido;

Ela sempre percebeu-se melodia.

Ao cantar destinos em canções de estrelas.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 15/06/2020
Código do texto: T6977974
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